(Álvaro de Campos, “Carnaval”, Poesia, 6a, p. 68)
31 março 2009
Crise do sistema financeiro, Ano I
Sinto uma súbita falta de corrimões
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25 março 2009
21 março 2009
Dia Mundial da Poesia... e do Sono
A FERNANDO PESSOA
DEPOIS DE LER O SEU DRAMA ESTÁTICO
«O MARINHEIRO» EM «ORPHEU I»
«O MARINHEIRO» EM «ORPHEU I»
Depois de doze minutos
Do seu drama O Marinheiro,
Em que os mais ágeis e astutos
Se sentem com sono e brutos,
E de sentido nem cheiro,
Diz uma das veladoras
Com langorosa magia:
Do seu drama O Marinheiro,
Em que os mais ágeis e astutos
Se sentem com sono e brutos,
E de sentido nem cheiro,
Diz uma das veladoras
Com langorosa magia:
De eterno e belo há apenas o sonho. Porque estamos nós falando ainda?
Ora isso mesmo é que eu ia
Perguntar a essas senhoras...
Perguntar a essas senhoras...
(Álvaro de Campos, Poesia, 19, p. 143)
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12 março 2009
4 anos de “Governo Sócrates”
O governo assenta em duas coisas: refrear e enganar.
(Bernardo Soares, Livro do Desassossego, 161, p. 176)
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10 março 2009
08 março 2009
Dia Internacional da Mulher
E a Vantagem dos caralhos pesa em muitas imaginações.
(Álvaro de Campos, Poesia, 162, p. 459)
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07 março 2009
E Pessoa não viveu para conhecer a televisão...
Ora porra!
Então a imprensa portuguesa é
que é a imprensa portuguesa?
Então é esta merda que temos
de beber com os olhos?
Filhos da puta! Não, que nem
há puta que os parisse.
Então a imprensa portuguesa é
que é a imprensa portuguesa?
Então é esta merda que temos
de beber com os olhos?
Filhos da puta! Não, que nem
há puta que os parisse.
(Álvaro de Campos, Poesia, 22, p. 146)
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04 março 2009
Dia Mundial da Matemática
O binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Milo.
O que há é pouca gente para dar por isso.
O que há é pouca gente para dar por isso.
(Álvaro de Campos, Poesia, 243, p. 587)
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