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25 março 2013
21 fevereiro 2013
88 anos da publicação do primeiro número da revista The New Yorker (1925)
The New Yorker, edição de 16&23 de Junho de 2003 (p. 101)
Ilustração de autor não identificado
Ilustração de autor não identificado
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05 janeiro 2013
Prazeres de Inverno...
Haja inverno na terra, não na mente,
E, amor a amor, ou livro a livro, amemos
Nossa lareira breve.
E, amor a amor, ou livro a livro, amemos
Nossa lareira breve.
(Ricardo Reis, Poesia, II, 110, p. 117)
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20 dezembro 2012
174 anos do nascimento de Edwin A. Abbott (1838)
Como toda a geometria parte do sólido, e como o sólido perfeito é a esfera, é a geometria da esfera a que é primordial; [...]
(Fernando Pessoa, Pessoa Inédito, 259, p. 414)
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06 dezembro 2012
244 anos da publicação da primeira edição da Enciclopédia Britânica (1768)
«Livros são papéis pintados com tinta...»*
Pintura de Norberto Nunes
Pintura de Norberto Nunes
* (Fernando Pessoa, “Liberdade”, Poesia (1931–1935 e não datada), p. 378)
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22 novembro 2012
49 anos da morte de Aldous Huxley (1963)
[...] There is perhaps more wisdom, or worldly wisdom, as such, in a book by Aldous Huxley than in all [Edmund] Spenser. But Spenser will be remembered, though unread, a thousand years from now; and for Aldous Huxley there will be neither reading nor remembering.
[ [...] Há, talvez, mais sabedoria, ou sabedoria do mundo como tal, num livro de Aldous Huxley do que em toda a obra de [Edmund] Spenser. Mas Spenser será lembrado, embora ninguém o leia, daqui a mil anos; enquanto que Aldous Huxley, esse ninguém o lerá nem se lembrará dele. ]
(Fernando Pessoa, “Erostratus”, Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias,
VIII, 6, p. 173; em inglês no original)
VIII, 6, p. 173; em inglês no original)
[ [...] Há, talvez, mais sabedoria, ou sabedoria do mundo como tal, num livro de Aldous Huxley do que em toda a obra de [Edmund] Spenser. Mas Spenser será lembrado, embora ninguém o leia, daqui a mil anos; enquanto que Aldous Huxley, esse ninguém o lerá nem se lembrará dele. ]
(idem, pp. 220–221; trad. Jorge Rosa)
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30 outubro 2012
74 anos da adaptação radiofónica de A Guerra dos Mundos por Orson Welles, que causou o pânico nos Estados Unidos (1938)
«Há Pessoas em Marte»
Fotomontagem de José Sousa
Fotomontagem de José Sousa
14 junho 2012
46 anos da abolição do Index Librorum Prohibitorum (Índice dos Livros Proibidos) pelo Vaticano (1966)
[...] Hoje a um livro herético responde, pela brandura dos costumes do tempo, uma proibição dum bispo de que os seus diocesanos leiam; [...]
(Fernando Pessoa, Pessoa por Conhecer, vol. II, 235 , p. 282)
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10 junho 2012
... de Camões ...
Um grande artista (literário) nota-se aplicando-lhe a seguinte pergunta critica: tem paixão ou imaginação ou pensamento? Por ex. os Lusíadas de Camões têm paixão (o patriotismo), imaginação (o Adamastor, a Ilha dos Amores), mas são falhos de pensamento. [...]
(Fernando Pessoa, “Estética”, Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias, VI, 6, p. 122)
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10 maio 2012
79 anos do Bücherverbrennung, queima pública de livros «pouco alemães» pelo regime nazi (1933)
«Burn the book well, hangman,
Burn it to the last leaf,
[...]
«His works, his books, his poems
To fire’s oblivion fling;
Let ashes remain of all this.
Remains there anything?»
[ «Queima esse livro, carrasco,
Queima-o até à última folha,
[...]
«Seus livros, obras, poemas,
Lança ao fogo, ao esquecimento!
Que deles só fiquem cinzas.
Algo sobra de momento? ]
Burn it to the last leaf,
[...]
«His works, his books, his poems
To fire’s oblivion fling;
Let ashes remain of all this.
Remains there anything?»
(Alexander Search, “Priest and Hangman”, Poesia, 88, pp. 192/194; em inglês no original)
[ «Queima esse livro, carrasco,
Queima-o até à última folha,
[...]
«Seus livros, obras, poemas,
Lança ao fogo, ao esquecimento!
Que deles só fiquem cinzas.
Algo sobra de momento? ]
(“O Padre e o Carrasco”, pp. 193/195; trad. Luísa Freire, com alterações)
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23 abril 2012
396 anos da morte de William Shakespeare (1616) e, talvez, 448 anos do seu nascimento (1564)*
Shakespeare was admired in his time as a wit, not as a man of genius. How could he be admired as a man of genius? It was the creator of Falstaff that could be understood; the creator of Hamlet could not be. [...]
[ Shakespeare no seu tempo era admirado por espirituoso, não como homem de génio. Como podia ele ser admirado como homem de génio? O criador de Falstaff podia ser compreendido, mas não o criador de Hamlet. [...] ]
* A data de nascimento de Shakespeare não é conhecida com exactidão, mas sabe-se que foi baptizado a 26 de Abril, sendo nessa altura habitual o baptismo ocorrer ao segundo ou terceiro dia de vida da criança; a tradição mantém que o escritor morreu no dia do seu 52.º aniversário.
Miguel de Cervantes morreu também a 23 de Abril de 1616, mas note-se que não no mesmo dia de Shakespeare: nessa altura a Inglaterra seguia ainda o calendário juliano, e não o gregoriano (adoptado no mundo católico em 1582), pelo que o autor inglês morreu 10 dias depois do espanhol (a 3 de Maio, segundo o calendário gregoriano).
A coincidência (aparente) das datas foi um forte incentivo (entre outros) para que o dia 23 de Abril fosse declarado Dia Mundial do Livro.
(Fernando Pessoa, “Erostratus”, Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias,
VIII, 4, p. 170; em inglês no original)
VIII, 4, p. 170; em inglês no original)
[ Shakespeare no seu tempo era admirado por espirituoso, não como homem de génio. Como podia ele ser admirado como homem de génio? O criador de Falstaff podia ser compreendido, mas não o criador de Hamlet. [...] ]
(idem, p. 217; trad. Jorge Rosa)
* A data de nascimento de Shakespeare não é conhecida com exactidão, mas sabe-se que foi baptizado a 26 de Abril, sendo nessa altura habitual o baptismo ocorrer ao segundo ou terceiro dia de vida da criança; a tradição mantém que o escritor morreu no dia do seu 52.º aniversário.
Miguel de Cervantes morreu também a 23 de Abril de 1616, mas note-se que não no mesmo dia de Shakespeare: nessa altura a Inglaterra seguia ainda o calendário juliano, e não o gregoriano (adoptado no mundo católico em 1582), pelo que o autor inglês morreu 10 dias depois do espanhol (a 3 de Maio, segundo o calendário gregoriano).
A coincidência (aparente) das datas foi um forte incentivo (entre outros) para que o dia 23 de Abril fosse declarado Dia Mundial do Livro.
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13 janeiro 2012
71 anos da morte de James Joyce (1941)
A arte de James Joyce, como a de Mallarmé, é a arte fixada no processo de fabrico, no caminho. A mesma sensualidade de Ulysses é um sintoma de intermédio. É o delírio onírico, dos psiquiatras, exposto como fim.
(Fernando Pessoa, Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português, p. 369)
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06 dezembro 2011
243 anos da publicação da primeira edição da Enciclopédia Britânica (1768)
Há mais de meia hora
Que estou sentado à secretária
Com o único intuito
De olhar para ela.
(Estes versos estão fora do meu ritmo.
Eu também estou fora do meu ritmo.)
Tinteiro (grande) à frente.
Canetas com aparos novos à frente.
Mais para cá papel muito limpo.
Ao lado esquerdo um volume da Enciclopédia Britânica.
Ao lado direito —
Ah, ao lado direito! —
A faca de papel com que ontem
Não tive paciência para abrir completamente
O livro que me interessava e não lerei.
Quem pudesse sintonizar tudo isto!
Que estou sentado à secretária
Com o único intuito
De olhar para ela.
(Estes versos estão fora do meu ritmo.
Eu também estou fora do meu ritmo.)
Tinteiro (grande) à frente.
Canetas com aparos novos à frente.
Mais para cá papel muito limpo.
Ao lado esquerdo um volume da Enciclopédia Britânica.
Ao lado direito —
Ah, ao lado direito! —
A faca de papel com que ontem
Não tive paciência para abrir completamente
O livro que me interessava e não lerei.
Quem pudesse sintonizar tudo isto!
(Álvaro de Campos, Poesia, 214, p. 534)
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14 setembro 2011
144 anos da publicação do volume I de O Capital, de Karl Marx (1867)
[...] Uma pedra não tem na ponta da língua (que aliás não possui) tudo o que afinal Karl Marx nunca disse ou quis dizer.
(Fernando Pessoa, Escritos Autobiográficos, Automáticos e de Reflexão Pessoal, p. 373)
23 abril 2011
395 anos da morte de William Shakespeare (1616) e, talvez, 447 anos do seu nascimento (1564)*
O homem está acima do cidadão. Não há Estado que valha Shakespeare.
* A data de nascimento de Shakespeare não é conhecida com exactidão, mas sabe-se que foi baptizado a 26 de Abril, sendo nessa altura habitual o baptismo ocorrer ao segundo ou terceiro dia de vida da criança; a tradição mantém que o escritor morreu no dia do seu 52.º aniversário.
Miguel de Cervantes morreu também a 23 de Abril de 1616, mas note-se que não no mesmo dia de Shakespeare: nessa altura a Inglaterra seguia ainda o calendário juliano, e não o gregoriano (adoptado no mundo católico em 1582), pelo que o autor inglês morreu 10 dias depois do espanhol (a 3 de Maio, segundo o calendário gregoriano).
A coincidência (aparente) das datas foi um forte incentivo (entre outros) para que o dia 23 de Abril fosse declarado Dia Mundial do Livro.
(Fernando Pessoa, Aforismos e afins, p. 64)
* A data de nascimento de Shakespeare não é conhecida com exactidão, mas sabe-se que foi baptizado a 26 de Abril, sendo nessa altura habitual o baptismo ocorrer ao segundo ou terceiro dia de vida da criança; a tradição mantém que o escritor morreu no dia do seu 52.º aniversário.
Miguel de Cervantes morreu também a 23 de Abril de 1616, mas note-se que não no mesmo dia de Shakespeare: nessa altura a Inglaterra seguia ainda o calendário juliano, e não o gregoriano (adoptado no mundo católico em 1582), pelo que o autor inglês morreu 10 dias depois do espanhol (a 3 de Maio, segundo o calendário gregoriano).
A coincidência (aparente) das datas foi um forte incentivo (entre outros) para que o dia 23 de Abril fosse declarado Dia Mundial do Livro.
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03 abril 2011
149 anos da publicação de Os Miseráveis (1862)
[...] obra intolerável do infeliz chamado Victor Hugo [...]
(Ricardo Reis, Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação, 353)
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29 março 2011
Hábitos de leitura
I have outgrown the habit of reading. I no longer read anything except occasional newspapers, light literature and casual books technical to any matter I may be studying and in which simple reasoning may be insufficient.
The definite type of literature I have almost dropped. I could read it for learning or for pleasure. But I have nothing to learn, and the pleasure to be drawn from books is of a type that can with profit be substituted by that which the contact with nature and the observation of life can directly give me.
[ Deixei para trás o hábito da leitura. Já não leio nada excepto um ou outro jornal, literatura ligeira e, ocasionalmente, livros técnicos relativos a qualquer matéria que esteja a estudar e em que o simples raciocínio possa ser insuficiente.
A literatura propriamente dita quase abandonei. Podia lê-la por aprendizagem ou por prazer. Mas não tenho nada a aprender, e o prazer que se obtém dos livros é de um género que pode ser substituído com proveito pelo que o contacto com a natureza e a observação da vida me podem proporcionar directamente. ]
The definite type of literature I have almost dropped. I could read it for learning or for pleasure. But I have nothing to learn, and the pleasure to be drawn from books is of a type that can with profit be substituted by that which the contact with nature and the observation of life can directly give me.
(Fernando Pessoa, “Personal Notes”,
Escritos Autobiográficos, Automáticos e de Reflexão Pessoal, p. 136;
em inglês no original)
Escritos Autobiográficos, Automáticos e de Reflexão Pessoal, p. 136;
em inglês no original)
[ Deixei para trás o hábito da leitura. Já não leio nada excepto um ou outro jornal, literatura ligeira e, ocasionalmente, livros técnicos relativos a qualquer matéria que esteja a estudar e em que o simples raciocínio possa ser insuficiente.
A literatura propriamente dita quase abandonei. Podia lê-la por aprendizagem ou por prazer. Mas não tenho nada a aprender, e o prazer que se obtém dos livros é de um género que pode ser substituído com proveito pelo que o contacto com a natureza e a observação da vida me podem proporcionar directamente. ]
(“Notas Pessoais”, p. 137; trad. Manuela Rocha)
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20 dezembro 2010
172 anos do nascimento de Edwin A. Abbott (1838)
Podemos ver uma árvore quadrada, ou azul...
(Álvaro de Campos, “O Sensacionismo”, Poemas Completos de Alberto Caeiro, p. 237)
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Nascimento
16 setembro 2010
14 setembro 2010
143 anos da publicação do volume I de O Capital, de Karl Marx (1867)
A liberdade individual não pode existir senão depois de conquistada a liberdade social, e, principalmente, a económica. [...]
Ora a liberdade económica existe pela existência do capital. É impossível universalmente; e o socialismo, em vez de ser uma libertação económica, é uma ausência completa de liberdade. O socialismo torna extensivo a toda a gente o servismo da maioria. Não são os escravos que querem libertar-se: são os escravos que querem escravizar tudo. Se eu sou corcunda, sejam todos corcundas.
Ora a liberdade económica existe pela existência do capital. É impossível universalmente; e o socialismo, em vez de ser uma libertação económica, é uma ausência completa de liberdade. O socialismo torna extensivo a toda a gente o servismo da maioria. Não são os escravos que querem libertar-se: são os escravos que querem escravizar tudo. Se eu sou corcunda, sejam todos corcundas.
(Fernando Pessoa, “Diálogos sobre a Tirania”, Ultimatum e Páginas de Sociologia Política, 77, p. 333)
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