(Fernando Pessoa, “Impermanence”, Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias, VIII, 45, p. 273;
em inglês no original)
em inglês no original)
[ Um tipo magnífico de poeta que sobreviverá pela sua representatividade é Walt Whitman. Whitman encerra em si todos os tempos modernos, da crueldade [?] à engenharia, da ternura humanitária à dureza da intelectualidade — tudo isto ele contém em si próprio. É muito mais permanente do que (Schiller ou) Musset, por exemplo. É o veículo dos Tempos Modernos. O seu poder de expressão é tão consumado como o de Shakespeare. [...] ]
(idem, p. 274; trad. Jorge Rosa)