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23 agosto 2012

Dia Internacional de Recordação do Tráfico de Escravos e sua Abolição

[...] A escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo. Civilizá-lo, quer religiosamente, quer de outra forma qualquer, é querer-lhe dar aquilo que ele não pode ter. O legítimo é obrigá-lo, visto que não é gente, a servir os fins da civilização. Escravizá-lo é que é lógico, o degenerado conceito igualitário, com que o cristianismo envenenou os nossos conceitos sociais, prejudicou, porém, esta lógica atitude. [...]

(Fernando Pessoa, Sobre Portugal — Introdução ao Problema Nacional, 72, p. 217)

07 novembro 2011

94 anos da Revolução Bolchevique (1917)*

Tu, escravatura russa, Europa de malaios, libertação de mola desoprimida porque se partiu!

(Álvaro de Campos, “Ultimatum”, Prosa Publicada em Vida, p. 281)


* 25 de Outubro, no Calendário Juliano, então em uso na Rússia.

15 dezembro 2010

A servidão mental

Haja ou não deuses, deles somos servos.

(Bernardo Soares, Livro do Desassossego, 21, p. 59)

14 setembro 2010

143 anos da publicação do volume I de O Capital, de Karl Marx (1867)

A liberdade individual não pode existir senão depois de conquistada a liberdade social, e, principalmente, a económica. [...]
Ora a liberdade económica existe pela existência do capital. É impossível universalmente; e o socialismo, em vez de ser uma libertação económica, é uma ausência completa de liberdade. O socialismo torna extensivo a toda a gente o servismo da maioria. Não são os escravos que querem libertar-se: são os escravos que querem escravizar tudo. Se eu sou corcunda, sejam todos corcundas.

(Fernando Pessoa, “Diálogos sobre a Tirania”, Ultimatum e Páginas de Sociologia Política, 77, p. 333)

27 agosto 2010

Liberdade e solidão

A liberdade é a possibilidade do isolamento. [...] Se te é impossível viver só, nasceste escravo.

(Bernardo Soares, Livro do Desassossego, 283, pp. 272–273)

07 outubro 2009

438 anos da Batalha de Lepanto (1571)

Eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh!
Homens do mar actual! homens do mar passado!
Comissários de bordo! escravos das galés! combatentes de Lepanto!

(Álvaro de Campos, “Ode Marítima”, Poesia, 18, p. 118)