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21 fevereiro 2013

165 anos do Manifesto do Partido Comunista (1848)

[...] A humanidade tem-se entretido — desde a formação, na Grécia antiga, do espírito crítico — a idear sistemas políticos e sociais «definitivos» em matéria tão flutuante e incerta como a vida, em assunto ainda tão fora da ciência como a sociedade.

(Fernando Pessoa, “Régie, Monopólio, Liberdade”, Crítica, p. 281)

04 dezembro 2012

37 anos da morte de Hannah Arendt (1975)

Raiava, já antes da guerra, no horizonte o triste sinal da plebeização das elites. [...] É preciso reagir contra esta corrente.

(Fernando Pessoa, Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias, VII, 10, p. 158)

05 setembro 2012

157 anos da morte de Auguste Comte (1857)

[...] o infeliz chamado Augusto Comte, toda a vida sofreu de alienação mental.

(Fernando Pessoa, “O Preconceito da Ordem”, Da República (1910–1935), 89, p. 220)

31 março 2012

416 anos do nascimento de René Descartes (1596)

The true method of metaphysical examination has been indicated to us by Descartes — the method of universal doubt.
[...]
We can understand what Descartes meant, but his words are badly chosen. Let us attempt to correct them.


(Fernando Pessoa, Textos Filosóficos, vol. I, p. 108; em inglês no original)




[ O verdadeiro método de análise metafísica foi-nos indicado por Descartes — o método da dúvida universal.
[...]
Podemos perceber o que Descartes queria dizer, mas as suas palavras foram mal escolhidas. Vamos tentar corrigi-las. ]


(tradução nossa)

21 fevereiro 2012

335 anos da morte de Baruch Espinosa (1677)

[...] Spinoza said that philosophical systems are right in what they affirm and wrong in what they deny. This [is] the greatest of all pantheistic affirmations [...]

(Fernando Pessoa, Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação, 204; em inglês no original)




[ [...] Espinosa disse que os sistemas filosóficos estão certos naquilo que afirmam e errados naquilo que negam. Esta [é] a maior de todas as afirmações panteístas [...] ]

(tradução nossa)

11 fevereiro 2012

362 anos da morte de René Descartes (1650)

[...] Não podemos pensar como Descartes, pois nos arriscamos ao tédio alheio.

(Fernando Pessoa, “Ortografia”, Pessoa Inédito, 114, p. 243)

17 novembro 2011

Dia Mundial da Filosofia

«Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...»
«A. Caeiro»
Ilustração de Neuza Monteiro


(Alberto Caeiro, “O Guardador de Rebanhos, II”, Poemas Completos de Alberto Caeiro, p. 44)

28 outubro 2011

307 anos da morte de John Locke (1704)

[...] Deu-se o caso em Inglaterra, no conflito, em grande parte nacional e especial, entre a monarquia dos Stuarts, conscientemente «de direito divino», e a oposição a ela, que assumiu episodicamente, e em contrário do sentimento da maioria, a forma republicana. Nasceu por fim, depois de pesados anos de perturbações, o chamado constitucionalismo, fórmula de equilíbrio espontâneo, provinda de antigas tradições nacionais em que o fermento de todas as doutrinas anti-monárquicas diversamente se infiltrava. O principal teorista do sistema, tal qual finalmente veio a aparecer, foi Locke, em seu Ensaio sobre o Governo Civil.

(Fernando Pessoa, “O Interregno — Defesa e justificação da ditadura militar em Portugal, III”,
Crítica, pp. 382–383)

10 outubro 2011

Dia Mundial da Saúde Mental

When I consider how real and how true the things of his madness are to the madman, I cannot but agree with the essence of Protagoras’ statement that “man is the measure of all things”.

[ Quando reflicto sobre quão reais e verdadeiras são para o louco as coisas da sua loucura, não posso deixar de concordar com a essência da declaração de Protágoras de que «o homem é a medida de todas as coisas». ]

(Fernando Pessoa, Aforismos e afins, p. 11; em inglês no original)

25 agosto 2011

111 anos da morte de Friedrich Nietzsche (1900)

— Deus, Deus, Deus? disse o anarquista. Há séculos que Deus morreu; mas tem levado tanto tempo a fazer-lhe o caixão que já infesta o ar de seu apodrecimento.

(Fernando Pessoa, Aforismos e afins, p. 68)

21 março 2011

Dia Mundial da Árvore

Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

(Alberto Caeiro, “O Guardador de Rebanhos, V”, Poemas Completos de Alberto Caeiro, p. 48)

12 março 2011

6 anos de governos de José Sócrates

[...] Sócrates foi, na verdade, o chefe dos sofistas; na verdade foi inimigo da Pátria.

(António Mora, Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias, I, 16, p. 22)

09 janeiro 2011

103 anos do nascimento de Simone de Beauvoir (1908)

O sexo oposto existe para ser procurado e não para ser compreendido.

(Álvaro de Campos, Poesia, 135, p. 419)

24 novembro 2010

378 anos do nascimento de Baruch Espinosa (1632)

Spinoza. Here at last the genius appears, true genius, having that which Descartes had not, the fearlessness and the lack of respect for the established. Honours to the master-thinker who, prosecuted, hated, accurst, stood by truth, lived for truth, suffered for (the sake of) truth!

(Fernando Pessoa, Textos Filosóficos, vol. II, p. 203; em inglês no original)


[ Espinosa. Aqui finalmente surge o génio, verdadeiro génio, tendo aquilo que Descartes não tinha, a temeridade e a falta de respeito pelo estabelecido. Honras ao mestre-pensador que, perseguido, odiado, maldito, manteve-se com a verdade, viveu para a verdade, sofreu em prol da verdade! ]

05 novembro 2010

13 anos da morte de Isaiah Berlin (1997)

[...] Meu filho: tenho visto muita coisa neste mundo, mas não vi ainda a liberdade.

(Fernando Pessoa, “5 Diálogos sobre a Tirania”, Ultimatum e Páginas de Sociologia Política, 72, p. 329)

25 agosto 2010

110 anos da morte de Friedrich Nietzsche (1900)

São inúmeros, em todo o mundo, os discípulos de Nietzsche, havendo alguns deles que leram a obra do mestre.

(Fernando Pessoa, Textos Filosóficos, vol. I, IV, 46, p. 135)

19 novembro 2009

Dia Mundial da Filosofia

Contra a maioria das doutrinas filosóficas tenho a queixa de que são simples; o facto de quererem explicar é prova bastante de tal, pois explicar é simplificar.

(Barão de Teive, A Educação do Estóico, p. 33)



Para cada filósofo, Deus é da sua opinião.

(Bernardo Soares, Aforismos e afins, p. 67)

18 abril 2009

Os problemas da Educação (entre outros) também passam por aqui...

Que ideias gerais temos? As que vamos buscar ao estrangeiro. Nem as vamos buscar aos movimentos filosóficos profundos do estrangeiro; vamos buscá-las à superfície, ao jornalismo de ideias. E assim as ideias que adoptamos, sem alteração nem crítica, são ou velhas ou superficiais.

(Fernando Pessoa, Sobre Portugal — Introdução ao Problema Nacional, 8, p. 85)