Resta dizer, de Camões, que não chegou para o que foi. Grande como é, não passou do esboço de si próprio. [...] A epopeia que Camões escreveu pede que aguardemos a epopeia que ele não pôde escrever. A maior coisa nele é o não ser grande bastante para os semideuses que celebrou.
(Fernando Pessoa, Crítica, p. 216)