O tédio... Quem tem Deuses nunca tem tédio. O tédio é a falta de uma mitologia. [...] Sim, o tédio é isso: a perda, pela alma, da sua capacidade de se iludir, a falta, no pensamento, da escada inexistente por onde ele sobe sólido à verdade.
(Bernardo Soares, Livro do Desassossego, 263, p. 260)