[...] Espetar alfinetes na alma alheia, dispondo esses alfinetes em desenhos que aprazam à nossa atenção futilmente concentrada, para que o nosso tédio se vá esvaindo — eis um passatempo deliciosamente de crítico, e ao qual juramos fidelidade.
(Fernando Pessoa, “Balança de Minerva — Aferição”, Crítica, pp. 91–92)