António Vieira é de facto o maior prosador — direi mais, é o maior artista — da língua portuguesa. É-o por isso porque o foi, e não porque se chamasse António. O comando da língua-mãe não vem por varonia de nomes próprios.
(Fernando Pessoa, Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias, X, 2, p. 330)