O poeta superior diz o que efectivamente sente. O poeta médio diz o que decide sentir. O poeta inferior diz o que julga que deve sentir. [...] O meu mestre Caeiro foi o único poeta inteiramente sincero do mundo.
(Álvaro de Campos, “Notas para a Recordação do Meu Mestre Caeiro”, 31, Poemas Completos de Alberto Caeiro, pp. 176–177)