Em coisa abstracta, impessoal, sem forma,
Já não sente o eu que eu tenho,
Já não pensa com o meu cérebro os pensamentos que eu sinto meus,
Já não move pela minha vontade as minhas mãos que eu movo.
(Alberto Caeiro, “Poemas Inconjuntos”, 14, Poemas Completos de Alberto Caeiro, p. 120)