Shaw is more like the founder of a religion than like a creator of literature, which, at any rate, he is not. He is not a [John Millington] Synge, nor even a Wilde. He has not the unopinions for that. [...]
(Fernando Pessoa, “Erostratus”, Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias, VIII, 24, p. 196;
em inglês no original)
em inglês no original)
[ O defeito capital de Shaw — o defeito capital de qualquer homem que pretenda ser considerado artista — é não ter poesia, o que significa que não há nele humanidade.
Shaw parece mais o fundador de uma religião do que um criador de literatura, o que, aliás, não é. Não é um [John Millington] Synge, nem sequer um Wilde. Não tem as não-opiniões para tanto. [...] ]
(idem, p. 245; trad. Jorge Rosa, com alterações)