25 janeiro 2011

Os intelectuais e a política

A função da inteligência é renegar as paixões. Todo o intelectual político é político mas não intelectual. A sua inteligência vale, no caso, como a de um comerciante em seu comércio: serve um lucro, não um dever. O ser o lucro abstracto ou translato nada tira ao crime essencial.

(Fernando Pessoa, Fernando Pessoa: O Guardador de Papéis, p. 258)