Troquem a alma por asas abstractas, ligadas a nada!
Nem asas, mas a Asa enorme de Voar!
Nem Voar mas o que fica de veloz quando cessar é voar
E não há corpo que pese na alma de ir!
(Álvaro de Campos, “Saudação a Walt Whitman”, Poesia, 24p, pp. 182–183)