Um grande artista (literário) nota-se aplicando-lhe a seguinte pergunta crítica: tem paixão ou imaginação ou pensamento? [...] Os sonetos de Antero têm sempre pensamento, às vezes imaginação, paixão nunca [...].
(Fernando Pessoa, “Estética”, Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias, VI, 6, p. 122)