(Fernando Pessoa, “Erostratus”, Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias,
VIII, 33, pp. 204–205; em inglês no original)
VIII, 33, pp. 204–205; em inglês no original)
[ Viagens marítimas como as de Drake, Frobisher, Cook e (como diz a Repartição de Patentes) «afins», são tão insignificantes na sociologia das descobertas que seria um patriotismo mais sensato os ingleses omitirem todas as referências a eles excepto como incidentes nacionais de um impulso estrangeiro. O contributo inglês para a substância da civilização foi a política, não a navegação. A Inglaterra só encontrou o mar depois de lhe terem dito onde ficava. ]
(idem, p. 253; trad. Jorge Rosa, com alterações)